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Acordo entre Mercosul e União Europeia: Bolsonaro comemora acordo que não queria.

Durante o G20, o Mercosul fechou acordo histórico de livre comercio com a União Europeia, algo que era negociado desde 1999.

Quando vi a notícia do acordo, até fiquei animado e compartilhei, como uma possível mudança positiva na direção as políticas de relação internacionais do governo Bolsonaro, mas logo em seguida me caiu a ficha.

Bolsonaro nunca gostou do Mercosul, sempre achou que era coisa de “esquerdopadas”, podemos lembrar que:

  • Sempre fez severas críticas ao Mercosul, lhe imputando questões ideológicas para sua existência, mas agora suaviza seu discurso e tenta capitalizar os ganhos:
Print Twitter Bolsonaro Mercosul

Agora, um acordo negociado a por cerca de 20 anos, foi fechado do nada, quando o Mercosul não está no seu melhor momento. Disso podemos tirar duas conclusões:

  • Antes de se comemorar, devemos aguardar as avaliações das condições do acordo, já que, quando uma as partes de um acordo está debilitado, tende a ceder mais do que deveria com que está negociando, no caso, a União Europeia, que no geral está muito melhor que o Mercosul.
  • O meio ambiente e os direitos humanos no Brasil estão em risco com as políticas destrutivas desse governo, e isso foi colocado em cheque no G20. Da mesma forma que assinar o acordo do Mercosul ajudou a manter o Brasil no tratado de Paris, e se comprometer mais com as questões ambientais e de direitos humanos (algo extremamente positivo), não podemos ser inocentes em achar que essas questões não foram usadas para nos enfraqueceram nas negociações, possivelmente nos deixando em uma relação desigual, com uma desculpa de preocupação exclusiva pela meio ambiente direitos humanos.

Apesar da derrota ideológica de Bolsonaro, seguindo no sentido contrário ao desmantelamento do Mercosul, ele vai usar esse acordo de anos de negociação como vitória alcançada pelo seu governo. Nos resta companhar os próximos passos para saber, se é apenas uma mudança de estratégia no desmonte do Mercosul, subvertendo-o e passando de um bloco forte de equiparação em negociações internacionais, para um mecanismos de entrega ainda maior do Brasil e a região da América do Sul, ou se foi apenas inabilidade de seguir a diante os planos iniciais, diante do constrangimento internacional.




BRICS – Não admiram o Brasil

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Quem queremos, não nos quer

Os resultados dos BRICS (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul), que estarão reunidos em Fortaleza, dias 14 e 15 Julho, são o foco da política externa brasileira nos últimos anos .

Na Ásia o percentual dos dois membros dos BRICS são menores dos países da região. A população da Rússia dá os maiores sinais de aprovação ao Brasil. Não há dados disponíveis para a África do Sul.

Páis % Favoravel
Brasil
Rússia 63
Índia 24
China 43
África do Sul

Fonte: Defesanet

Minha impressão quanto a opinião dos BRICS, é que é compreensível a “rejeição” vinda da Índia, e a falta de empatia da China. Se reparar, a Russia tem uma cultura mais próxima da gente do que a Índia e China, e esses números me parecem mais uma questão cultural do que comercial como o artigo coloca.

No oriente médio por exemplo, apesar do estreitamento comercial, a empatia com o Brasil me parece muito baixa pela diferença cultural gritante, principalmente em torno da questão religiosa, já que a maior fama do Brasil são as festas, turismo sexual, etc…

Acredito que o quadro seria mais equilibrado se tivesse os dados da Africa do Sul.


“Não teve Copa” que queríamos, mas teve a Copa que merecemos!

Torcedor Copa

É muito legal ver a cidade cheia de turistas estrangeiros. Essa união de povos e línguas, a alegria deles em estar no “Pais das Festas e do Futebol”, é muito legal, mas mesmo assim não consigo me alegrar. Apesar de nunca ter gostado muito de futebol, reconheço que é o esporte mais amado no Brasil e mais popular no mundo, e mesmo assim, deixava minha rabugice de lado para torcer pelo Brasil. Juro que gostaria esta participando e me alegrando com esse evento curtindo com a família, antigos amigos e possíveis novos amigos gringos, mas não consigo. Sou um dos poucos que ainda não mudou de opinião.

Não acho que “não deve ter #Copa”, desde o início fui a favor, seria e está sendo uma grande oportunidade para o Brasil, mas tudo o que foi acontecendo durante esses últimos anos, até o momento que chegamos, não me deixa me alegrar pelo torneio em si. Não posso trocar uma alegria momentânea, pela realidade dura que enfrentamos e continuaremos a enfrentar após o evento.

Com tudo, apesar de achar que deva ter Copa SIM, deva haver sim também manifestações, críticas e outros atos, para que não nos deixem esquecer os problemas, e possamos após a copa, cobrar devidamente na urnas de eleição. Por outro lado, apesar de ser a favor também das manifestações, não sou a favor do terrorismo. Querer impedir que o evento não aconteça na força, não é uma forma democrática de reivindicar seus direitos.

Apesar de não ficarmos com o legado de infraestrutura prometido, tirando a ação de alguns oportunistas, fico contente com o legado cultural e de consciência política que estamos adquirindo com toda essa experiência.

Como o Vladimir Saflater disse em seu excelente artigo:

“No chamado “país do futebol” pela primeira vez uma Copa do Mundo não trará dividendos políticos, mas mostrará uma população consciente da tentativa de espoliar seus sonhos. População cuja revolta pode explodir a qualquer momento, da forma mais inesperada possível, mesmo que seja governada por pessoas que nada mais têm a oferecer a não ser a polícia. “

Também tenho essa impressão, e espero que ele esteja certo!

(Recomendo a leitura inteira: http://www1.folha.uol.com.br/colunas/vladimirsafatle/2014/06/1467693-nao-teve-copa.shtml)

Antes que me esqueça, para os que põem na conta da Dilma todos os problemas e promessa não cumpridas, não esqueçam que os recursos e projetos podiam ser federais, mas governadores e prefeitos também são responsáveis por não entregarem ou atrasarem as obras. Afinal, hospitais por exemplo, são também responsabilidade estadual e municipal.

Só me resta torcer que nosso queridos visitantes, que não tem culpa dos nosso problemas, consigam curtir o evento e tudo de bom que podemos oferecer aqui, em especial, nosso calor humano e nossa “falta de medo de não ser feliz”. Que retornem cada um para o seu país com um pouquinho de Brasil, e transmitam a mensagem que desde sempre tivemos em nosso DNA, e que “O Que É O Que É” traduz muito bem:

“Ah meu Deus!, eu sei, eu sei que a vida devia ser bem melhor e será
Mas isso não impede que eu repita. É bonita, é bonita e é bonita”.


Evento preparatório para Hackathon do CJE/FIESP

Negócios Brasileiros de Sucesso na Internet: do desenvolvimento do software mobile à comunicação

Há algum pouco tempo comecei a participar do CJE (Comitê de Jovens Empreendedores) da FIESP, e estamos organizando uma grande Hackathon que premiará os melhores app mobile no segmento da Educação, Saúde de Segurança Pública e Social, sendo essa última obrigatoriamente desenvolvida e distribuída como Software Livre, e que será doado para a ONG Instituto Colabore. Serão formados no dia do evento equipes com Desenvolvedores, Designers, profissionais especialistas em Marketing e Business. A FIESP disponibilizará chuveiross para banho, comida, e todos os participantes ganharão barracas para dormir, descansar e levar para casa após o evento.

Na próxima terça-feira, dia 25/02/14, haverá mais um evento preparatório para a grande Hackathon do CJE. O evento é aberto, gratuíto e todos são convidados a participar. Será uma grande oportunidade para saber mais sobre a Hackathon, assistir palestas de grandes nomes do negócios de sucesso no Brasil, e realizar networking profissional no meetup após o evento.

Para saber mais e se inscrever, veja os detalhes abaixo:

Atenção Desenvolvedores, Designers e Empreendedores:
Terça-feira, dia 25/02, às 18h45 haverá um evento preparatório para o #HackthonCJE, que vai rolar em março.
 

Inscrições gratuitas pelo site: http://bit.ly/2hack-cje
Não percam! — com Andiara Petterle e outras 2 pessoas.

hackathon


Maio Nosso Maio

A luta dos trabalhadores pelo mundo, feito totalmente com Software Livre.

“Feita com Software Livre e em um processo coletivo, a animação “Maio Nosso Maio” apresenta de forma leve e compromissada uma leitura histórica que resgata o sentido original do Dia dos Trabalhadores.”

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